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Preço atual
5.41 €
Descrição
Nascido a 16 de junho de 1925, em Paris, Jean d'Ormesson refugiou-se nas palavras para iluminar os seus abismos ("Escrevo porque algo está mal", dizia ele) e para cantar o seu amor travesso e curioso pela vida. Ao longo dos seus livros, nunca deixou de contar a sua própria história, não sem facetas, e de se revelar, muitas vezes mascarado. Demos-lhe a palavra e vejamos a contracapa de C'était bien, publicado em 2003: "Numa terra perecível, amei os livros. Os livros foram o grande negócio da minha existência fugaz, da qual falo com distância e gratidão. Gratidão a quem? Espantado com o jogo interminável do acaso e da necessidade, encantado com um mundo que percorri de uma ponta à outra (com preferência pelo Mediterrâneo), acredito numa ordem de coisas cujo sentido desconheço. Com uma alegria irónica e ligeiramente melancólica, comunico ao leitor três sentimentos que vivo tão intensamente: o espanto pelo universo, a admiração pela história e o fervor pela vida". Mas será que a vida deste licenciado pela Ecole Normale Supérieure e agrégé de philosophie, académico (eleito para a cúpula em outubro de 1973) e diretor de Le Figaro (de 1974 a 1977) acabou por se fundir com os cerca de quarenta livros que escreveu? A resposta a esta pergunta está na mentira-verdade, cara a Aragon, autor que Jean d'Ormesson venerava. Porque, como escreveu com razão Marc Fumaroli, "em d'Ormesson tudo é autobiografia enviesada, e nada é autobiográfico". A sua obra é composta por autoficções que combinam meditação sorridente e erudição alegre, e por frescos históricos em que, como um detetive metafísico, tenta desvendar o mistério das nossas vidas. François Sureau resume subtilmente o seu objetivo: nunca deixou de travar "uma batalha contra a indiferença do mundo, uma indiferença contra a qual a literatura é a melhor defesa". Jean d'Ormesson morreu a 5 de dezembro de 2017 em Neuilly-sur-Seine, onde vivia há cinquenta e cinco anos. Nos seis meses anteriores, com noventa e dois anos de idade, tinha-se dedicado, para seu grande prazer, a escrever Un hosanna sans fin, tão simples quanto luminoso. Na véspera da sua morte, dá os últimos retoques a este livro-testamento, que começa com estas palavras premonitórias: "Graças a Deus, vou morrer. Com este último adeus ao mundo que lhe era querido, pôde deixar a rampa com o coração leve.
Aviso legal
Timbre (héliogravure) : création de Marc Antoine Coulon d'après © photo Kai Jünemann. Document philatélique, cachet d'oblitération : création Marc-Antoine Coulon : couverture du livre Un Hosanna sans fin © photo ® David Ignaszewski-koboy.
Informação
Data de início da comercialização
16 de junho de 2025
Data de fim da comercialização
30 de junho de 2026
Tipo de adesão
Nenhum
Técnica de impressão
Offset
Número por folha
1
Valor permanente
Valor facial
-
Família da carta filatélica
Selo do programa filatélico
Data oficial de lançamento
16 de junho de 2025
Formato do selo
210 x 297 mm
Autor
COULON Marc-Antoine
Número do produto
2125516
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