Pascal Paoli (1725-1807): Tercentenário do seu nascimento.

Homem do Iluminismo, Pascal Paoli deixou a sua marca na história da Córsega e da Europa do século XVIII. Filho do general Hyacinthe Paoli, Pascal foi introduzido desde muito cedo na política e na luta pela independência. Aos 14 anos, seguiu o pai para o exílio em Nápoles, onde adquiriu uma sólida formação intelectual sob a influência do iluminismo.

Em 1755, regressou à ilha e foi nomeado Capo Generale della Nazione na Consulta de Casabianca. Construiu um Estado corso moderno, baseado na Constituição de 1755, que afirmava o direito dos povos à autodeterminação.

A sua influência e o seu espírito reformador atraíram a atenção dos intelectuais da época e a ilha tornou-se um laboratório político do Século das Luzes. No entanto, a sua luta pela independência esbarrou com poderes externos, incluindo a França. Em 1769, após a batalha de Ponte Novu, Paoli exilou-se em Inglaterra.

Reconhecido como um herói pela Revolução Francesa, regressou à Córsega em 1790 e foi eleito Presidente do Conselho Geral. As relações com o novo governo francês deterioram-se e Paoli é acusado pela Convenção. Em 1794, foi criado o Reino Anglo-Córsico. A Córsega tinha as suas próprias instituições e reconhecia o rei de Inglaterra como seu rei. Retirado do poder, Paoli é novamente obrigado a exilar-se em Inglaterra, onde passa os seus últimos anos, respeitado e honrado como herói da liberdade. Em 1796, os ingleses abandonaram definitivamente a Córsega, abrindo caminho para França.

Pascal Paoli é recordado como U Babbu di a Patria , um estadista visionário cujas ideias de liberdade e independência continuam a inspirar gerações.

Selo: reprodução do retrato de Sir Thomas Lawrence, para o qual Pascal Paoli posou durante a sua vida. Este pintor foi o mais importante retratista da Regência inglesa e do reinado de Jorge IV.

Contorno da folha: cabeça de mouro - Os corsos têm um certo orgulho na cabeça de mouro da sua bandeira. Adoptada em 1755 por Pascal Paoli como emblema da Córsega.

Pascal Paoli (1725-1807) : Tricentenaire de sa naissance.

Homme des Lumières, Pascal Paoli a marqué de son empreinte l’histoire de la Corse et de l’Europe du XVIIIe siècle. Fils du général Hyacinthe Paoli, Pascal est très tôt initié à la politique et aux luttes pour l’indépendance. À 14 ans, il suit son père en exil à Naples, où il acquiert une solide formation intellectuelle sous l’influence de l’illuminismo.

En 1755, il revient sur l’île et est nommé Capo Generale della Nazione lors de la consulta de Casabianca. Il construit un État Corse moderne, fondé sur la constitution de 1755 qui affirme le droit des peuples à disposer d’eux-mêmes.

Son influence et son esprit réformateur attirent l’attention des intellectuels de l’époque, et l’île devient un laboratoire politique du siècle des Lumières. Mais sa lutte pour l’indépendance se heurte aux puissances extérieures, dont la France. En 1769, après la bataille de Ponte Novu, Paoli s’exile en Angleterre.

Reconnu comme un héros par la Révolution française, il revient en Corse en 1790 et est élu président du conseil général. Les relations avec le nouveau gouvernement français se détériorant, Paoli est mis en accusation par la Convention. En 1794, la création du Royaume anglo-corse est actée. La Corse dispose de ses propres institutions et reconnaît pour roi le roi d’Angleterre. Écarté du pouvoir, Paoli est à nouveau forcé à l’exil en Angleterre, où il passera ses dernières années, respecté et honoré comme un héros de la liberté. En 1796, les Anglais quittent définitivement la Corse, laissant place à la France.

Pascal Paoli reste dans les mémoires comme U Babbu di a Patria , un homme d’État visionnaire, dont les idées de liberté et d’indépendance continuent d’inspirer les générations.

Timbre : reprise du portrait de Sir Thomas Lawrence pour lequel Pascal Paoli a posé de son vivant. Il s'agit d'un peintre qui fut le portraitiste le plus important de la Régence anglaise et du règne de Georges IV.

Contours de feuille : Reprise de la tête de Maure -Les Corses considèrent avec une certaine fierté la tête de Maure sur leur drapeau. Adopté en 1755 par Pascal Paoli comme emblème de la Corse.

Carimbo - Pasquale Paoli (1725-1807) - Carta Verde